sábado, 28 de novembro de 2009

Reutilização criativa...

O campo das artes plásticas é suportado pela criatividade. Não admira, portanto, que seja um exemplo para práticas de reutilização de materiais.


James Corbett, um artista Australiano, utiliza peças de carros da sucata para criar esculturas fantásticas.



Estes trabalhos despertaram em mim o mesmo fascínio que o origami. Um simples quadrado de papel pode-se transformar nas formas mais incríveis. Também neste caso peças consideradas lixo e totalmente desprovidas de valor significativo passam a compor um novo conjunto maravilhoso.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Casa ecológica, a caminho da sustentabilidade...

Este video mostra o exemplo de uma casa, em meio urbano, onde moram várias pessoas que tentam adoptar uma postura sustentável.

Embora a imagem transmitida possa ser considerada um pouco difícil de implementar por uma pessoa cosmopolita, são apresentadas propostas como a compostagem de resíduos orgânicos, a captação de água da chuva e a utilização da energia solar para aquecimento da água que trabalhadas pelo design podem ter uma face mais atractiva.



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Telhados e paredes verdes, a caminho da sustentabilidade...

Em meio urbano o crescimento e densificação do espaço edificado tem levado ao decréscimo de áreas verdes e como consequência a um decréscimo na diversidade de ecossistemas, menor qualidade do ar e da água, maior perigo de cheias e em geral um decréscimo na qualidade de vida. Uma forma de amenizar estes impactos apresenta-se hoje sob a forma de telhados verdes, 'greenroofs', e paredes verdes / jardins verticais. 'greenwalls / vertical gardens'.

Estas soluções podem contribuir grandemente para a colmatação de muitos problemas provocados pela densificação urbana, aumentando a diversidade de ecossistemas, purificando o ar (aumentado assim a salubridade) e retendo água da chuva (diminuindo a intensidade de cheias). É de salvaguardar, no entanto, que estas medidas não devem ser interpretadas como uma luz verde para a construção de edifícios desde que sejam forrados com vegetação.  Parte do funcionamento do sistema natural continua a ser feito a nível terreo. Por exemplo, as linhas de água continuam a ser indispensáveis e a presença de uma tira de vegetação ripícola é essencial para retenção do solo, redução do impacto de cheias e como base para um ecossistema único. Outro exemplo é a regeneração de aquíferos que é feita por absorção de água ao nível terreo. Por outro lado, a existência de espaço não edificado é crucial para a circulação do ar e de luz solar bem como das próprias pessoas, como individuos (espaço para andar, correr, saltar e brincar ou simplesmente desfrutar) e também na qualidade de seres sociais com necessidades de relacionamentos interpessoais.


As paredes verdes 'Le Mur Végétal', com direitos de autor de Patrick Blanc, são constituídas por plantas específicas adaptadas às condições climáticas locais, a vegetação cresce sobre um substracto artificial não necessitando de solo sendo regada e nutrida por sistemas de gota a gota. Apresentam a vantagem de serem um revestimento leve que pode cobrir grandes superfícies e funcionam como isolante térmico e sonoro.


Caixa Frorum - Madrid  (foto: dirk huijssoon)


Os telhados verdes são, como o próprio nome indica, formados pela vegetalização de telhados e terraços de edifícios. Podem entender-se como extrusões do solo de forma ao edifício ficar por baixo do jardim ou da horta.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Retiro espiritual - Emilio Ambasz

Este projecto pelo arquitecto Emilio Ambasz  é um exemplo de arquitectura que adopta a estratégia de fusão com o território como forma de se contextualizar.

O retorno ao abraço da natureza torna o vivência do espaço potencialmente mais espiritual. A ausência do ruído presente na civilização contemporânea que sobrecarrega todos os sentidos é aliviada favorecendo a busca interna e o restabelecimento dos laços perdidos da humanidade com o universo.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Moralismos...


É muito fácil julgar e é mais ou menos fácil enumerar fontes para os problemas e as melhores formas para os solucionar. É importante no entanto reconhecer que todas as coisas são como são por uma razão. Razão esta que deriva sempre de um conjunto de factores justificados pelas circunstâncias e por decisões de agentes com base na sua experiência. Quero com isto dizer que a culpabilização e a utilização de bodes expiatórios é a maior parte das vezes fruto da descontextualização e análise de pequenas partes de um todo.

Não quero fazer transparecer uma posição moralista e apregoar o certo e o errado, deixo esse campo para a igreja, os políticos e os publicitários. As análises feitas por mim são fruto da auto analise, da observação do mundo circundante e da recolha de outras opiniões e dados de variadas fontes (ainda que muitas vezes a nível subconsciente). Quer isto dizer que a crítica à sociedade e ao sistema instituído é também autocrítica uma vez que todos somos peças desse sistema e a procura de estratégias de mudança são reflexo da necessidade humana de evolução e procura de uma vida mais confortável. O 'eu' não passa da bitola pessoal de humanidade, o instrumento que me permite experienciar o que é viver e a única forma que tenho de aferir o que é o viver de outros seres.

Concluindo, os 'culpados' têm sempre motivos e razões para fazerem o que fazem. A compreensão desses motivos e razões formará uma bagagem de conhecimento que permitirá a evolução da sociedade num sentido mais justo, visto ser suportada por decisões mais informadas, a típica técnica do 'põe-te no lugar dele' é muito simples e eficaz. A culpabilização de uns e a divinificação de outros de acordo com regras idealizadas por detentores da verdade e da moralidade é limitativo e muitas vezes injusto. Um humano não é um computador e não funciona de forma binária, importa assim admitir a sua complexidade para se obter o máximo das suas potencialidades.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A propaganda verde

Como já reflecti num 'post' anterior, o sistema económico actual não é sustentável. A única forma de se evoluir para a sustentabilidade é, de alguma forma, mudar os paradigmas actuais. Um bom exemplo desta mudança está no aparecimento do novos conceitos como o da permacultura. No entanto a resistência à mudança é inevitável eu diria até que é positiva porque nem sempre o que é novo é melhor. A prova disso está precisamente na actualidade e neste tema e em como as novas soluções de sustentabilidade não passam de adaptações dos conhecimentos mais antigos.

De qualquer forma na minha análise as tentativas que se têm feito para 'verdejar' o sistema económico não passam de poeira atirada aos olhos das pessoas. Exemplos: lâmpadas eficientes contêm mercúrio, substância tóxica e poluente; os carros eléctricos não são 'limpos' uma vez que será necessário o fabrico de baterias e sua posterior eliminação  processo altamente poluente já para não falar na obtenção da electricidade que gera grandes impactos na natureza e portanto é neste momento um recurso finito; as politicas de poluidor pagador também não resolvem nada pois o dinheiro é um recurso virtual e não traduz a realidade dos recursos naturais. Ao final de contas  muitas das medidas 'verdes' e supostamente sustentáveis não passam de publicidade para alimentar a necessidade de consumo neste caso de 'produtos verdes que vão salvar o mundo' quando na verdade se está a perpetuar o sistema consumista insustentável, muito bem desmontado no filme 'a historia das coisas'.

Conclusão, necessitamos de medidas que conduzam a humanidade à sustentabilidade e não de artifícios que mantém tudo na mesma criando a ilusão de sustentabilidade.


Achei este vídeo interessante pois, embora um pouco adoidado, este indivíduo faz no fundo uma reflexão e crítica à hipocrisia de certos produtos e atitudes publicitadas como 'verdes'.

sábado, 7 de novembro de 2009

Vibrações positivas...


Perpetuação de um sistema insustentável


Neste vídeo, 'A história das coisas', está muito bem explanada a forma de actuação do sistema social actual, como ele revolve em torno do consumo, como este comportamento é insustentável e portanto como é impossível de o manter indefinidamente. Torna-se mais fácil distinguir a propaganda ecológica que tem o intuito de continuar o sistema instituído, encontrando nos 'produtos verdes' uma nova estratégia de marketing e a oportunidade de vender mais produtos, das verdadeiras medidas que conduzirão à sustentabilidade  e que assentam principalmente na redução e reutilização, conceitos extremamente nocivos para um sistema consumista.

Fica, também, claro como os valores humanos foram completamente invertidos e distorcidos, como fomos convencidos que a felicidade se obtém através da compra de produtos ao invés de como nos relacionamos com os outros e com a terra. Diria até que estamos de tal maneira iludidos  que, tomando um exemplo do vídeo, somos capazes de sacrificar habitats e ecossistemas, despender quantidades de energia enormes e escravizar comunidades para termos a oportunidade de comprar rádios descartáveis de plástico por 4,50$. Parece-me a mim e a qualquer pessoa com um pingo de humanidade que a troca não é muito justa.


 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bioarquitectura - Brasil


Este parece-me um exemplo de arquitectura verdadeiramente sustentável, na medida em que utiliza materiais locais, permitindo um dispêndio mínimo de energia no transporte dos mesmos para a zona de construção e a redução do impacto nos ecossistemas visto ser mais fácil gerir a relação consumo/consumido.  É poupada energia também na construção, feita manualmente, e na termo regulação do edifício por  ter em conta o ciclo solar e ser construída com materiais isolantes. Por outro lado tem outros pontos positivos, está contextualizada na paisagem e promove as relações interpessoais.




Em harmonia com o universo...

Mais uma imagem de vibrações positivas


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Arquitectura ambiental - Peter Vetsch

O ser humano aspira sempre à beleza e portanto é importante que a arquitectura sustentável seja também desejável a um nível estético e este é um bom exemplo disso. Na Earth House Peter Vetsch conjuga o ecológico com o esteticamente agradável.


Harmonia connosco e com o universo...

Para sermos sustentáveis temos que estar em harmonia connosco mesmos, como indivíduos e como espécie (humana). Por isso vou publicar regularmente uma imagem ou fotografia que transmita energia positiva.


Definição de Sustentabilidade

A sustentabilidade é um termo que pode ser aplicado a diversas realidades e tem como fim um equilíbrio.

Aplicado ao meio ambiente e à forma como a humanidade se relaciona com ele, significa a utilização de recursos a uma velocidade que permita a sua regeneração, ou seja, um equilibro entre consumo e regeneração.



Princípios dos pensamentos

Neste outro blog deixei um comentário relacionado com o tema da sustentabilidade

http://www.botanybuddy.com/blog/sustainability/sustaining-sustainability/#comments